Talvez eu até esteja me tornando
repetitivo, quando relato a minha dificuldade para acompanhar os lançamentos cinematográficos, sobretudo
nos cinemas (com a minha frequência reduzida a duas vezes por mês, ou menos)
eventualmente na televisão, limitadas a NET, Netflix ou NOW.
Mesmo sendo um ferrenho defensor da
"experiência cinematográfica", não fossem essas facilidades da vida
moderna, eu estava f... e mal pago. No meu período universitário, na década de
90, eu era refém da programação da TV aberta, limitado a poucas alternativas em
variedade de títulos, bem como em seleção de línguas, cuja única opção
existente era a dublagem. Se eu estivesse na faculdade hoje em dia, minha
experiência universitária certamente seria outra, tanto pela ótica festiva
quanto pela ótica dos estudos.
Ainda que eu compreenda o posicionamento de Pedro Almodóvar, no cargo de presidente do júri do Festival de Cannes deste ano, ao anunciar de antemão que não premiaria os filmes distribuídos via streaming, numa clara alusão a duas produções da Netflix em competição, sinto que a declaração, mesmo que compreensível, dado o contexto da celebração, tende a se tornar obsoleta em pouco tempo, uma vez que desconfio que esta lamentação seja fruto de uma experiência coletiva, não circunscrita exclusivamente à minha vivência.
Com a correria interminável do dia-a-dia, aliada a sensação permanente de que estamos atrasados em relação a tudo, a conveniência indiscutível dessas facilidades digitais, sempre prontas a nos trazer alguma alternativa, economiza um tempo precioso de que não mais dispomos.
Ainda que eu compreenda o posicionamento de Pedro Almodóvar, no cargo de presidente do júri do Festival de Cannes deste ano, ao anunciar de antemão que não premiaria os filmes distribuídos via streaming, numa clara alusão a duas produções da Netflix em competição, sinto que a declaração, mesmo que compreensível, dado o contexto da celebração, tende a se tornar obsoleta em pouco tempo, uma vez que desconfio que esta lamentação seja fruto de uma experiência coletiva, não circunscrita exclusivamente à minha vivência.
Com a correria interminável do dia-a-dia, aliada a sensação permanente de que estamos atrasados em relação a tudo, a conveniência indiscutível dessas facilidades digitais, sempre prontas a nos trazer alguma alternativa, economiza um tempo precioso de que não mais dispomos.
Dois filhos na conta, uma empresa para
administrar e a intenção de se aprofundar em um projeto de mestrado já são
prioridades demais. Por mais que eu mesmo já tenha engrossado o coro da crítica
a esses formatos, são eles que representam a essência da minha programação hoje.
Ainda que não seja exatamente o caso, dá pra se defender com o velho ditado:
"ruim com eles, pior sem eles".
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