Roger Ebert, o mais famoso crítico norte americano, foi preciso em seu comentário que descreve a vigente mentalidade hollywoodiana de produção de filmes em série. Pra ele, assistir a um filme da atual temporada de lançamentos cinematográficos é como comer um fast food.
“I use the word "consumer" deliberately. This genre doesn't require an audience in the traditional sense. It attracts children and young teenagers with the promise of cinematic fast food: It's all sugar and caffeine, no nutrition. In place of a plot, there's a premise; in place of carefully crafted action, there are stupefying exercises in computer-generated imagery, and in place of an ending, there's a hook for the sequel and, if all goes well, a new franchise.”
O trecho acima foi extraído de sua crítica ao filme O aprendiz de feiticeiro (2010), de Jon Turteltaub, que estreou nos EUA em 13 de julho.
De fato, enquanto falta talento pra uns, sobra pra outros: Clint Eastwood, Martin Scorsese e Roman Polanski com seus Invictus, Ilha do Medo e O Escritor Fantasma, respectivamente, configuram o que de melhor aportou nos cinemas neste ano. E olha que todos se valeram do cinema tradicional pra contar suas histórias; em suma, “no special effects added”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário